segunda-feira, 2 de agosto de 2010

CULTURA NA SÃO LUCAS

MOSTRA AUDIOVISUAL VÍDEO ÍNDIO BRASIL EM PORTO VELHO

Começa neste sábado dia 31 de julho, no auditório Anfiteatro 2 da Faculdade São Lucas e vai até o próximo sábado dia 07 de agosto, o Vídeo Índio Brasil, Mostra Audiovisual que ocorre simultaneamente em outras 111 cidades brasileiras, coordenada em Porto Velho pelo Cineclube ACME, em parceria com o Ponto de Cultura Acme, Kanindé-Associação Etno-Ambiental, Movimento Hip-Hop da Floresta, Ponto de Cultura Hurukunê-Wao e Faculdade São Lucas & São Mateus

A programação é composta por cerca de 20 filmes e vídeos produzidos por indígenas e não indígenas, tendo sempre a questão do índio como tema principal.

Em Porto Velho, a programação inclui uma exposição de artesanato do ponto de cultura Hurukunê-wao, uma mostra de abertura com vídeos dos diretores rondonianos Alexis Bastos e Sérgio Cunha, e a presença de lideranças indígenas do sul do Amazonas e do Estado de Rondônia

UM POUCO DE HISTÓRIA

O Vídeo Índio Brasil nasceu em 2007, no 4º Festival de Cinema de Campo Grande – Festcine Pantanal, com a realização da mostra “O Cinema e o Índio no Brasil”. foram apresentados filmes com temáticas indígenas seguidos de debates, com o intuito de discutir como o índio é apresentado no cinema brasileiro e colaborar com a reflexão de questões relacionadas aos índios.

Em 2008, foi realizada a primeira edição do Vídeo Índio Brasil em três municípios sul-mato-grossenses: na cidade sede do projeto, Campo Grande, em Corumbá e em Dourados.Em 2009 o Vídeo Índio Brasil ampliou seu circuito de exibição para sete cidades sul-mato-grossenses, e agora, em 2010, estará presente em 112 cidades brasileiras. Todas as atividades terão entrada franca.

O Vídeo Índio Brasil é uma iniciativa da Associação Amigos do Cinecultura e conta com o patrocínio nacional do Governo Federal, por meio da Secretaria de Extrativismo e Desenvolvimento Rural Sustentável – Ministério do Meio Ambiente, Secretaria da Identidade e da Diversidade Cultural e da Secretaria do Audiovisual - Ministério da Cultura, propondo o fortalecimento e difusão da cultura indígena em Porto Velho no Estado de Rondônia e no Brasil, pois acredita que o recurso audiovisual constitui um instrumento cada vez mais importante para revelar a identidade e as tradições das populações indígenas.

Mostra Vídeo Índio Brasil

QUANDO:de 31/07 a 07/08

ONDE: Auditório Anfiteatro II, Faculdade São Lucas

ENDEREÇO: Av. Alexandre Guimarães nº 1927, Areal

HORÁRIO: a partir das 19:00h

ABERTURA: sábado, dia 31/07

ENTRADA FRANCA



PARA SABER MAIS:

http://www.videoindiobrasil.org.br

AINDA O SAMBA

O SAMBA NOSSO DE CADA DIA

Por Beto Ramos

Somos uma realidade neste terreiro chamado Brasil.

Buscamos sempre a valorização do nosso povo, de nossa história.

Quando falamos em cultura não falamos em uma só estrela , mas, direcionamos nossas palavras para uma constelação quando o nosso ceu se faz moldura.

Porto Velho necessita de ações sérias voltadas para nossa gente.

Não precisamos de palco para encenações políticas. Precisamos de uma valorização permanente e não a conta gotas.

Minhas palavras são simples. Mas a intenção é a de realmente cutucar a onça com vara curta.

Só não me venham com discursos com um certo ar de hipocrisia.

Assumir os louros da vitória é muito fácil.

O difícil e complicado é estar diante de nossa população e fazer acontecer muitas vezes sem a devida condição, ou estrutura básica para levar a nossa história através do samba que é a nossa bandeira.

Alguém precisa mostrar o rosto para criticas.

E nós fazemos isso muito bem, pois o artista não precisa somente de elogios.

O artista necessita de criticas construtivas para o crescimento da cultura que ajuda a construir.

Buscamos um espaço dentro do cenário cultural de Porto Velho.

A muito custo tentamos manter o lugar onde fazemos amigos.

Todos fazem amigos.

Esta é a intenção de quem faz cultura.

Precisamos unir as pessoas.

Precisamos de respeito. Pois sabemos respeitar o público que nos prestigia.

Só não precisamos é ficar na bacia das almas para fazermos algo que fazemos tão bem.

Não me venham os sabidos de plantão querer com palavras melodiosas vender algo que não desejam comprar.

Sentimos orgulho sinceramente de sermos beradeiros.

Somos beradeiros e fazemos acontecer.

A nossa CULTURA com nome de índio deveria estar mais atenta aos nossos movimentos.

O nosso samba já voa nas asas da compreensão dos nossos gestores culturais.

Crescemos e apareceram muitos pais de uma obra bonita que poucos inauguraram.

Como diria o mano velho : “não existe maior propaganda para o nosso prefeito que as nossas sextas feiras. Quase a custo zero, e ainda divulgamos o Mercado Cultural, que é uma das maiores obras de nossa prefeitura”.

Somos a Fina Flor do Samba e não estamos a Fina Flor do Samba.

DIZ A LENDA.

quinta-feira, 29 de julho de 2010

AMAZÔNIA, CURA E BELEZA

O Globo Repórter mostrou o xampu Esperança


Fabricado a partir de ervas nativas da floresta amazônica , Shampoo Esperança traz em sua essência o espírito da natureza .

Um pouco pela historia do seu criador o acreano Carlos pinto da silva e também pelos princípio ativo da formulação.

Ervas tais que são coletadas e transformadas em extrato pelo próprio criador.

Por anos o Sr Carlos , como é conhecido em Tarauacá , extraiu sustentavelmente da floresta o próprio sustento e de sua família ,

sendo recompensado pela floresta que ele tanto protege com a maior dádiva de sua vida.

Nove ervas que juntas poderiam sanar um dos maiores problemas estéticos da humanidade e que possibilitou a concretização do sonho do Sr Carlos ,

que é ajudar as pessoas com o seu conhecimento tradicional.

Hoje o Shampoo Esperança é fabricado de acordo com todas as normas sanitárias ,

com registro/notificação na ANVISA, gerando mais de 20 empregos diretos na região carente do Corcovado ,

localizada em Tarauacá/Acre , garantindo renda para toda uma comunidade.

Saiba mais sobre essa descoberta aqui http://mercadoacreano.com.br/

PRÊMIO

por. zekatraca

Prêmio Mário Pedrosa

Confira o Prêmio Mário Pedrosa - Museus, Memória e Mídia, oferecido pelo Instituto Brasileiro de Museus (Ibram/MinC). Em sua terceira edição, o prêmio será concedido aos autores de matérias que abordem o tema Museus para a harmonia social, veiculadas em mídia impressa, no território nacional, no período de 01/01/2010 a 30/09/2010.

As inscrições podem ser feitas até 30 de setembro.

A premiação será de R$10.000, R$ 7.000 e R$ 5.000 para o 1º, 2º e 3º colocado, respectivamente. Os veículos de comunicação impressa que publicarem as matérias vencedoras receberão um diploma de menção honrosa por sua contribuição à memória nacional.

A Comissão Especial de Seleção vai considerar os seguintes critérios para premiar as matérias:

a. Redação e Estruturação;

b. Pesquisa e Documentação;

c. Profundidade da abordagem, Multiplicidade de fontes;

d. Enfoque e fidelidade ao tema;

e. Caráter inovador ao tratar sobre o tema “Museus para a harmonia

Social”;

f. Construção da narrativa jornalística, produção das reportagens,

ritmo, entre outros aspectos julgados relevantes para a execução de uma boa reportagem.

Informações: (61) 2024-6207 e 2024-6234 ou fomento@ibram.gov.br

quarta-feira, 28 de julho de 2010

UM NOBRE BRASILEIRO

Postado por : Sérgio Ramos

A LEI AMBIENTAL, a hipocrisia da Lei brasileira, por Arthur Quintela

Por lei ambiental, entenda-se toda a legislação que contempla a defesa do meio ambiente.

Este artigo pretende colocar em discussão a questão ambiental, como um todo, perante nossa legislação.

Acredito que o maior problema na legislação ambiental é a grande descentralização do poder. Em nome da lei, alguns agentes cometem crimes escabrosos e não são julgados por isso.

Colhem-se depoimentos vários de ribeirinhos e pequenos agricultores que vivem com temor da polícia ambiental e dos agentes do IBAMA.

Mas não é este o caso a tratar aqui.

Vamos por parte.

Voltemos à Carta Magna, anunciada em todos os artigos desta série e reportemo-nos ao seu Título I, artigo 3º:

Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil:
I. Construir uma sociedade livre, justa e solidária;

II. Garantir o desenvolvimento nacional;
III. Erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais;
IV. Promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação (CF, 1988).

Em seu Título II, Capítulo I, o art. 5º preconiza que “Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se [...] a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade” [...].

Na aplicabilidade da lei, nota-se, contudo, um disparate a começar pela famosa “Lei do Silêncio”. No tocante à criação de animais silvestres, a própria legislação que prevê a irretroatividade da lei não pune os que se arvoram em nome do cumprimento legal do dever e atacam impiedosamente os que criam pequenos animais há anos em suas residências.

Temos casos de pessoas que criavam um exemplar apenas de papagaio, solto, portanto livre de gaiolas ou correntes, há anos, e viram sua ave ser violentamente apreendida com puçás, ou outras armadilhas, penas voando em todas as direções, sendo conduzida fatalmente ao óbito – ou desviada para outros criadouros.

Será que tais autoridades representativas do poder legal sabem que um animal cria laços de afeição com o ser humano? Será que realmente eles entendem que inexiste diferença entre os laços afetivos que unem um papagaio, ou um cão, ou gato, a um ser humano?

Vez por outra o noticiário divulga casos assim. Estranhamente, são seres humanos preocupados apenas em punir e não “Promover o bem de todos” como reza a Carta Magna.

No caso dos desmatamentos, vê-se hoje uma reviravolta no legislativo federal, anulando uma legislação que previa ao pequeno proprietário da Amazônia a manutenção de 80 por cento de suas terras como reserva natural. Se o Projeto de Lei for aprovado, isso deixa de existir. Mas, não apagará, decerto, as marcas das perseguições, invasões de propriedades pelos agentes, as prisões de pequenos agricultores que sofreram com a legislação atual.

Conhecido o caso de uma personalidade, atualmente candidata à Presidência, que se imbuia da missão de impedir todo e qualquer desmatamento em terras brasileiras, desde que excetuasse seu estado de origem. Pois, lá, as máquinas romperam as matas, criando um cinturão de asfalto negro, onde antes só havia chácaras e o verde predominava. Em nome do desenvolvimento. Lá pode! Fora de lá, não pode!

Voltando à questão da Lei do Silêncio, agora amplamente invocada para punir os poluidores ambientais com a sonoridade noturna.

Ora... embora seja um vivente de hábitos diurnos, me debruço assaz para entender uma lei tão discrepante assim.

Acredito que num país democrático, onde a própria Carta Magna determina igualdade de poder para todos, essa lei só privilegia alguns. Parta-se da premissa que Porto Velho dista muito, não apenas geodesicamente, mas em desenvolvimento, cultura e tradições das grandes capitais do sul-sudeste do país.

Se tomarmos o exemplo da maior metrópole – São Paulo – onde a faina e o labor não são interrompidos em nenhum período, o barulho ensurdecedor diurno deve atrapalhar – e muito – o sono daqueles que passaram a noite trabalhando.

Vejo, inclusive, o caso dos policiais que invadem as casas noturnas onde a sonoridade invade as horas noturnas. Quando vão pra casa dormir, a barulheira infernal que vem das ruas invade seu descanso morféico. Talvez aí resida a base de seu stress e desequilíbrio emocional para tratar com serenidade as denúncias daqueles que acreditam ser o período noturno dedicado exclusivamente ao descanso. Esses esquecem que quando ligam seus equipamentos sonoros em período diurno estão “poluindo” o silêncio dos que guarneceram seu descanso noturno.

Mas, duvido... duvido, mesmo, e muito, que alguma autoridade tente (e se tentar, consiga) reprimir os movimentos de jovens baladeiros que invadem as madrugadas, com seus “carros de som” altamente equipados e param nas esquinas, postos de gasolina ou qualquer outro local, seja área residencial ou não. Essa “galera” entende que tem direito de sair de casa após as 23 horas e “curtir” seu som “agitando as esquinas” das cidades onde vivem. E por que não são molestados? Simples: ali estão os filhos de famílias abastadas, filhos de ricos e detentores do poder. A maioria – sim, a grande maioria – de nível acadêmico.

Motivo de Orgulho

Bailarino de RO escolhido para o musical O Rei Leão, na Alemanha

Balé I
Rondônia foi destaque durante audição realizada em São Paulo para escolha dos bailarinos que participarão do musical O Rei Leão, a ser encenada na Alemanha. O bailarino Emerson Cunha,de 25 anos, professor da Opus Balé, foi selecionado entre 200 concorrentes de várias partes do Brasil. Emerson é professor da Opus há sete anos. Os ensaios do musical começam em outubro, em Hamburgo, na Alemanha, e deve ser exibido em dezembro.

Balé II
De origem humilde, Emerson começou sua carreira no street dance, sendo seduzido posteriormente pelo balé clássico ao entrar para a Opus, onde fez grandes performances nos festivais apresentados pela Escola nos finais de ano. O bailarino tinha ainda um trabalho voltado para o contemporâneo, estilo pelo qual também era e continua sendo apaixonado. Atualmente, ele se encontra em Joinville, Santa Catarina, aproveitando para fazer cursos durante o Festival de Dança daquela cidade, enquanto aguarda a determinação para embarcar para a Alemanha.

segunda-feira, 26 de julho de 2010

CANDOMBLÉ/SAUDAÇÕES

SAUDAÇÕES AOS ORIXÁS E ENTIDADES.

OXALÁ.
- Epa epa Babá! (yorubá)
Epa epa(exclamação de surpresa, grande admiração pela honrosa presença); Babá (pai)

Omulu/Obaluaie
- Atoto! (yorubá)
Atoto (Silêncio) – Silêncio! Ele está entre nós!

Oxóssi
- Okê arô! (yorubá)
Okê (monte); arô (título honroso dado aos caçadores) – Salve o grande Caçador!

Oxum
- Ora iê iê ô ! (yorubá)
Salve a Senhora da bondade!

Ogum
- Patakori Ogun! (yorubá) ou ainda, Ogunhê! (brado que representa o força de Ogun) pàtàki (principal); ori (cabeça) – Muita honra em ter o mais importante dignitário do Ser Supremo em minha cabeça!

Yemanjá
- Odô-fe-iaba! (yorubá) ou ainda, Odô iá!
Odô (rio); fe (amada); iyàagba (senhora) – Amada Senhora do Rio (das águas) !

Xangô
- Kawô Kabiecile! (yorubá)
Ká (permita-nos); wô (olhar para); Ka biyê si (Sua Alteza Real); le (complemento de cumprimento a um chefe) – Permita-nos olhar para Vossa Alteza Real!

Iansã
- Eparrê Oiá! (yorubá)
Eparrê (saudação a um dos raios do Orixá da decisão); Oyá (nome por que é conhecida Iansã) – Saudação aos majestosos ventos de Oyá!

Ibêji
- Oni Beijada! (yorubá) ou ainda, Beji, Beijada!
Ele é dois!

Nanã
- Saluba Nanã! (yorubá)
Salve a Senhora Mãe de todas as Mães

Ossaim
- Euê-ô! Euê-ô! Euê-ô! (yorubá)
Ewe (folhas); O (sufixo para cumprimentos (salve) – “Salve as folhas!” ,ou melhor “Salve o Senhor das folhas!”

Preto Velho
- Adorei as Almas!

Caboclo
- Okê, Caboclo!
“Salve o Grande Caboclo”

Boiadeiro
- Xetro marrumbaxetro! Xetruá!
Significação desconhecida. Figuração onomatopéica.

Exú
- Laroyê exú! (yorubá) ou ainda, Exú é mojubá!
“Saudação amiga à Exú” ; móju (viver à noite) bá (armar emboscada) - “Exú gosta de viver a noite, sempre capaz de armar emboscadas”.

Crianças
- Oni, beijada!
“Ele é dois!” , saudação igual a dos orixás Ibeji.

Ciganos
- Arriba!

Malandros
- Salve a Malandragem ! ou ainda, Acosta! Malandro!