segunda-feira, 2 de agosto de 2010

AINDA O SAMBA

O SAMBA NOSSO DE CADA DIA

Por Beto Ramos

Somos uma realidade neste terreiro chamado Brasil.

Buscamos sempre a valorização do nosso povo, de nossa história.

Quando falamos em cultura não falamos em uma só estrela , mas, direcionamos nossas palavras para uma constelação quando o nosso ceu se faz moldura.

Porto Velho necessita de ações sérias voltadas para nossa gente.

Não precisamos de palco para encenações políticas. Precisamos de uma valorização permanente e não a conta gotas.

Minhas palavras são simples. Mas a intenção é a de realmente cutucar a onça com vara curta.

Só não me venham com discursos com um certo ar de hipocrisia.

Assumir os louros da vitória é muito fácil.

O difícil e complicado é estar diante de nossa população e fazer acontecer muitas vezes sem a devida condição, ou estrutura básica para levar a nossa história através do samba que é a nossa bandeira.

Alguém precisa mostrar o rosto para criticas.

E nós fazemos isso muito bem, pois o artista não precisa somente de elogios.

O artista necessita de criticas construtivas para o crescimento da cultura que ajuda a construir.

Buscamos um espaço dentro do cenário cultural de Porto Velho.

A muito custo tentamos manter o lugar onde fazemos amigos.

Todos fazem amigos.

Esta é a intenção de quem faz cultura.

Precisamos unir as pessoas.

Precisamos de respeito. Pois sabemos respeitar o público que nos prestigia.

Só não precisamos é ficar na bacia das almas para fazermos algo que fazemos tão bem.

Não me venham os sabidos de plantão querer com palavras melodiosas vender algo que não desejam comprar.

Sentimos orgulho sinceramente de sermos beradeiros.

Somos beradeiros e fazemos acontecer.

A nossa CULTURA com nome de índio deveria estar mais atenta aos nossos movimentos.

O nosso samba já voa nas asas da compreensão dos nossos gestores culturais.

Crescemos e apareceram muitos pais de uma obra bonita que poucos inauguraram.

Como diria o mano velho : “não existe maior propaganda para o nosso prefeito que as nossas sextas feiras. Quase a custo zero, e ainda divulgamos o Mercado Cultural, que é uma das maiores obras de nossa prefeitura”.

Somos a Fina Flor do Samba e não estamos a Fina Flor do Samba.

DIZ A LENDA.

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