quinta-feira, 20 de maio de 2010

MÚSICA DE QUALIDADAE

SHOW: A música da Amazônia no Mercado Cultural

Por Silvio M. Santos

Que outros espetáculos no estilo “Gente da Mesma Floresta” sejam realizados na Aldeia Porto Velho

O Mercado Cultural de Porto Velho abrigou na noite do último sábado (8), o que podemos considerar como o maior encontro de compositores e cantores da Amazônia já realizado na capital do estado de Rondônia.
Inicialmente marcado para acontecer no lado de fora do prédio, em virtude da chuva que caiu no final da tarde, o espetáculo foi montado no palco interno do Mercado Cultural. Apesar da péssima acústica, Bado (RO), Eliakin Rufino (RR), Zé Miguel (AP), Célio Cruz (AM), Nilson Chaves (PA) e Graça Gomes (AC) os que fazem parte do show “Gente da Mesma Floresta” cujo DVD foi lançado naquela noite, se juntaram ao Zezinho Maranhão, Llitsia Moreno, Banda Leão do Norte e Ceiça Farias todos militantes musicais em Porto Velho e mostraram o que a Amazônia tem de melhor em se tratando de música.

O público literalmente lotou o ambiente e com paciência, encarou o atraso provocado pela mudança do ambiente e principalmente o calor quase insuportável dentro do Mercado. Aliás, o comentário, era que a prefeitura deveria tomar providencias no sentido de amenizar a alta temperatura no ambiente.

Nilson Chaves foi o encarregado pela abertura do espetáculo “Gente da Mesma Floresta”: “Aí você partiu pro Canadá e eu Fiquei no já vou já”. Foi a dica para a platéia dominar o espetáculo. A cada refrão o canto ecoava e era ouvia desde a Carlos Gomes até a Praça Rondon. “Põe tapioca, põe farinha d’água...”. Era o sabor açaí exalando e lembrando as "banqueiras" do velho Mercado Municipal hoje Mercado Cultural. Chega o Bado e o ambiente que já estava quente pegou “fogo” de vez, “Ô dona Arara...” invocou nosso cantor e a cada acorde do “Reggae no Ibirapuera” a vibração aumentava, E chega a Graça Gomes com sua maravilhosa voz e canta o samba da “Felicidade”. Felicidade que veio com o canto de “Pérola Azulada” do Zé Miguel “Como o povo gosta do Zé Miguel”, comentou a gerente de cultura da Secel Cândrica Madalena e o espetáculo prossegui com Célio Cruz com seu “Sentimento Cintilante” que prepara o público para a Dança “Parixara” de Eliakin Rufino o poeta da Amazônia dizendo que “Somos Todos da Mesma Aldeia – Tudo Índio”. O espetáculo está terminando e o público querendo mais.

Salve o canto da nossa floresta. Salve os cantores que cantam a Amazônia pelo mundo. Que outros espetáculos musicais no estilo “Gente da Mesma Floresta” sejam realizados na Aldeia Porto Velho.

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