Gostei, porque só se condena um político que busca sua eleição, quando se trata de religião de matizes africanas.
Vi na propaganda política, o eleito senador Cassol, junto com Agnaldo Mniz, Cahula e tantos outros fazendo oração de agradecimento, em uma igreja evangélica, não li nada a respeito em nenhum site, dizendo que esse ou aquele candidato estava buscando sua eleição através da religião, ninguém condenou.
Ninguém escreveu que se tratava de uma apelação, afronta, eresia, na Igreja pode, no terreiro não, Porque?
Vários padres de várias tendências, manifestam suas prioridades, missas sào rezadas em prol de determinado candidato, mas ir a um Babaloxirá, ou Ialorixá, pedir luz, paz,ajuda espiritual, não pode, geralmente, quem condena é geralmente, quem desconhece a religião, ainda a toma com: Um bando de negros fazendo arruaça, bebendo cachaça.
Concordo com o colunista, a constituição reserva o direiro a religião, (credo), considero até interessante na propaganda da Senhora candidata Dilma, quando ela se refere ao Estatuto da Igualdade Racial, recém aprovado (depois de doze anos de relutância), dizendo qoe no Brasil não se distingue ninguém pela cor ou credo e precisa de um Estatudo para garantia de direitos?
Concordo quando o nobre colunista sai em defesa do direito a religião, se qualquer candidato, tiver fé em suas origens ou eceitar todo tipo de credo e respeitar, não há do que se envergonhar, até porque, o Candomblé é a religião mais antiga da face da terra, é a única que sobrevive de ensinamentos de forma oral, de pai para filho, como diz a BÍBLIA.
OXALÁ ABENÇOE!
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Carlinhos Maracanã
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sexta-feira, 22 de outubro de 2010
LITERATURA MUSICAL
LIVRO
O Brasil em ritmos musicais
Canção popular no Brasil oferece um instigante passeio pelos diversos ritmos musicais nascidos no país. Santuza Naves apresenta o resultado de anos de pesquisa no tema em forma de um rico panorama que reflete a própria história cultural e social do país no século XX. A Tropicália, o samba, a bossa nova, o rock, o rap e muitos outros ritmos ganham a análise da autora.
Na análise de Santuza, a Bossa Nova foi um divisor de águas e revelou um novo personagem: o compositor como intelectual, que passa a comentar todos os aspectos da vida, do político ao cultural, através da canção crítica. A importância de Chico Buarque, Tom Jobim e Nara Leão neste âmbito fez com que a autora dedicasse capítulos à parte para estes artistas. Se o primeiro foi um dos criadores da MPB, Jobim em parceria com João Gilberto lançou os alicerces da bossa nova e foi além. Já a musa da juventude dourada carioca dos anos de 1960 levou o “ser artista” as últimas conseqüências e influenciou toda uma geração com sua militância cultural.
“(...) a música popular tornou-se, sobretudo a partir da bossa nova, o veículo por excelência do debate intelectual, operando duplamente o texto e o contexto. (...) Ao estender a atitude crítica para além dos aspectos formais da canção, o compositor popular tornou-se um pensador da cultura”, analisa a autora.
Os antecedentes da canção crítica também são investigados. Santuza resgata a modinha e o lundu para mostrar suas influências em ritmos como o samba e o chorinho. Os chamados “anos de ouro” (1920-1930) e o samba-cação também ganham destaque. A autora aponta a tropicália como momento de ruptura do conceito de canção até então conhecida. Ela diz que para compreender a canção tropicalista deve-se associar aos elementos poético-musicais a performance de seus cantores, rica em coreografias e máscaras.
Santuza analisa o advento do rock em um momento político-cultural chamado de pós-tropicalismo e sua evolução para o BRock dos anos de 1980. Ela mostra como a linguagem do ritmo foi adaptada para as necessidades locais. A efervescência dos anos de 1960 fica evidente com a quantidade de novidades musicais. A música negra foi outro componente neste caldeirão cultural, com Jorge Bem Jor, Tim Maia, nos anos 70, culminando com o rap e funk das periferias.
Em Canção popular no Brasil, a autora descarta a visão evolucionista sobre o tema e faz uma análise aprofundada sobre as influências da chamada canção crítica na cultura brasileira.
Santuza Cambraia Naves é professora de antropologia do Departamento de Sociologia e Política da PUC-Rio e pesquisadora de música popular. Além de vários ensaios acadêmicos, publicou os seguintes livros: O violão azul: modernismo e música popular; Da bossa nova à tropicália; A MPB em discussão — entrevistas, em co-autoria com Frederico Oliveira Coelho e Tatiana Bacal, e Velô.
SERVIÇO
Canção popular no Brasil
Santuza Cambraia Neves
Coleção Contemporânea
Organização: Evando Nascimento
160 páginas
Formato: 14 X 21 cm
Preço: R$ 29,90
O Brasil em ritmos musicais
Canção popular no Brasil oferece um instigante passeio pelos diversos ritmos musicais nascidos no país. Santuza Naves apresenta o resultado de anos de pesquisa no tema em forma de um rico panorama que reflete a própria história cultural e social do país no século XX. A Tropicália, o samba, a bossa nova, o rock, o rap e muitos outros ritmos ganham a análise da autora.
Na análise de Santuza, a Bossa Nova foi um divisor de águas e revelou um novo personagem: o compositor como intelectual, que passa a comentar todos os aspectos da vida, do político ao cultural, através da canção crítica. A importância de Chico Buarque, Tom Jobim e Nara Leão neste âmbito fez com que a autora dedicasse capítulos à parte para estes artistas. Se o primeiro foi um dos criadores da MPB, Jobim em parceria com João Gilberto lançou os alicerces da bossa nova e foi além. Já a musa da juventude dourada carioca dos anos de 1960 levou o “ser artista” as últimas conseqüências e influenciou toda uma geração com sua militância cultural.
“(...) a música popular tornou-se, sobretudo a partir da bossa nova, o veículo por excelência do debate intelectual, operando duplamente o texto e o contexto. (...) Ao estender a atitude crítica para além dos aspectos formais da canção, o compositor popular tornou-se um pensador da cultura”, analisa a autora.
Os antecedentes da canção crítica também são investigados. Santuza resgata a modinha e o lundu para mostrar suas influências em ritmos como o samba e o chorinho. Os chamados “anos de ouro” (1920-1930) e o samba-cação também ganham destaque. A autora aponta a tropicália como momento de ruptura do conceito de canção até então conhecida. Ela diz que para compreender a canção tropicalista deve-se associar aos elementos poético-musicais a performance de seus cantores, rica em coreografias e máscaras.
Santuza analisa o advento do rock em um momento político-cultural chamado de pós-tropicalismo e sua evolução para o BRock dos anos de 1980. Ela mostra como a linguagem do ritmo foi adaptada para as necessidades locais. A efervescência dos anos de 1960 fica evidente com a quantidade de novidades musicais. A música negra foi outro componente neste caldeirão cultural, com Jorge Bem Jor, Tim Maia, nos anos 70, culminando com o rap e funk das periferias.
Em Canção popular no Brasil, a autora descarta a visão evolucionista sobre o tema e faz uma análise aprofundada sobre as influências da chamada canção crítica na cultura brasileira.
Santuza Cambraia Naves é professora de antropologia do Departamento de Sociologia e Política da PUC-Rio e pesquisadora de música popular. Além de vários ensaios acadêmicos, publicou os seguintes livros: O violão azul: modernismo e música popular; Da bossa nova à tropicália; A MPB em discussão — entrevistas, em co-autoria com Frederico Oliveira Coelho e Tatiana Bacal, e Velô.
SERVIÇO
Canção popular no Brasil
Santuza Cambraia Neves
Coleção Contemporânea
Organização: Evando Nascimento
160 páginas
Formato: 14 X 21 cm
Preço: R$ 29,90
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