terça-feira, 4 de maio de 2010

NOEL ROSA

CENTENÁRIO DE NOEL ROSA.

BUTIQUIM DO SAMBA

* 11 DE DEZEMBRO DE 1910.
+ 04 DE MAIO DE 1937

de 1937) foi um sambista, cantor, compositor, bandolinista, violonista brasileiro e um dos maiores e mais importantes artistas da música no Brasil.[1] Teve contribuição fundamental na legitimação do samba de morro no "asfalto", ou seja, entre a classe média e o rádio, principal meio de comunicação em sua época - fato de grande importância, não só o samba, mas a história da música popular brasileira.[2][3]
Noel nasceu de um parto difícil em que o uso do fórceps pelo médico causou-lhe um afundamento da mandíbula que o marcou por toda a vida. Criado no bairro carioca de Vila Isabel, filho do comerciante Manuel Garcia de Medeiros Rosa e da professora Martha de Medeiros Rosa, Noel era de família de classe média, tendo estudado no tradicional Colégio São Bento
Adolescente, aprendeu a tocar bandolim de ouvido e tomou gosto pela música - e pela atenção que ela lhe proporcionava. Logo, passou ao violão e cedo tornou-se figura conhecida da boemia carioca. Entrou para a Faculdade de Medicina, mas logo o projeto de estudar mostrou-se pouco atraente diante da vida de artista, em meio ao samba e noitadas regadas à cerveja. Noel foi integrante de vários grupos musicais, entre eles o Bando de Tangarás, ao lado de João de Barro (o Braguinha), Almirante, Alvinho e Henrique Brito.
Em 1929, Noel arriscou as suas primeiras composições, "Minha Viola" e "Toada do Céu", ambas gravadas por ele mesmo. Mas foi em 1930 que o sucesso chegou, com o lançamento de "Com que roupa?", um samba bem-humorado que sobreviveu décadas e hoje é um clássico do cancioneiro brasileiro. Noel revelou-se um talentoso cronista do cotidiano, com uma seqüência de canções que primam pelo humor e pela veia crítica. Orestes Barbosa, exímio poeta da canção, seu parceiro em "Positivismo", o considerava o "rei das letras". Noel também foi protagonista de uma curiosa polêmica travada através de canções com seu rival Wilson Batista. Os dois compositores atacaram-se mutuamente em sambas agressivos e bem-humorados, que renderam bons frutos para a música brasileira, incluindo clássicos de Noel como "Feitiço da Vila" e "Palpite Infeliz". Entre os intérpretes que passaram a cantar seus sambas, destacam-se Mário Reis, Francisco Alves e Aracy de Almeida..
Noel teve ao mesmo tempo algumas namoradas. Casou-se em 1934 com Lindaura, mas era apaixonado mesmo por Ceci, a dama do cabaré. Passou os anos seguintes travando uma batalha contra a tuberculose. A boêmia, porém, nunca deixou de ser um atrativo irresistível para o artista, que entre viagens para cidades mais altas em função do clima mais puro, sempre voltava para o samba, a bebida e o cigarro. Mudou-se para Belo Horizonte,[nota 1] trabalhou na Rádio Mineira e entrou em contato com compositores amigos da noite, como Rômulo Pais, recaindo sempre na boêmia. De volta ao Rio, jurou estar curado. Faleceu em sua casa no bairro de Vila Isabel no ano de 1937, aos 26 anos, em conseqüência da doença que o perseguia desde sempre.
] Bibliografia
Dentre os livros a respeito do artista, duas obras são de grande importância para se estudar Noel Rosa: "No Tempo de Noel Rosa", escrita pelo amigo Almirante, e a essencial "Noel Rosa: Uma Biografia" de João Máximo e Carlos Didier.
Outros livros
• Noel Rosa: Língua e Estilo (Castellar de Carvalho e Antonio Martins de Araujo)
• Songbook Noel Rosa 1, 2 e 3 (Almir Chediak)
• Noel Rosa: Para Ler e Ouvir (Eduardo Alcantara de Vasconcellos
• O Jovem Noel Rosa (Guca Domenico)
• O Estudante do Coração (Luis Carlos de Morais Junior)
Cinema
Filmes sobre Noel, Noel Rosa já foi retratado como personagem no cinema e na televisão, interpretado por Chico Buarque no filme "O Mandarim" (1995) e Rafael Raposo no filme "Noel - Poeta da Vila" (2006).
O primeiro longa-metragem sobre o compositor, "Noel - Poeta da Vila", foi baseado na biografia de Máximo e Didier e dirigido por Ricardo van Steen. Teve sua estréia no Festival de Cinema do Rio de Janeiro em 2006 e na 30ª Mostra de Cinema de São Paulo. Entrou em circuito em agosto de 2007, ano que marcou os 70 anos da morte do poeta do samba.
Antes deste filme , outros filmes, de curta e média-metragem, foram realizados sobre Noel Rosa. O próprio Ricardo Van Steen, realizador de "Noel, Poeta da Vila", dirigiu um curta-metragem, "Com Que Roupa?" (1997), com Cacá Carvalho no papel de Noel Rosa.
Rogério Sganzerla (1946-2004), um dos principais nomes do chamado Cinema Marginal, era fascinado pela vida e obra de Noel Rosa, e planejava fazer o seu próprio longa-metragem. O projeto acabou não vingando, mas durante esta espera, realizou dois documentários, um de curta-metragem, "Noel Por Noel" (1978), e um de média-metragem, "Isto É Noel Rosa" (1991).
Em "O mandarim" (1995) - uma representação experimental da vida do cantor Mário Reis - Júlio Bressane (outro representante do Cinema Marginal) chama Chico Buarque para interpretar Noel Rosa.
Em 1994, Alexandre Dias da Silva descobre um filme raríssimo - o curta-metragem "Vamo Falá do Norte" (1929), de Paulo Benedetti, com a única imagem filmada de Noel Rosa, junto com o Bando de Tangarás - e, com texto de José Roberto Torero e cenas de cinejornais e filmes de 1929, realiza o curta-metragem "O Cantor de Samba".
No mesmo ano, Noel Rosa se torna personagem do curta-metragem de ficção "Bar Babel", realizado no Paraná por Antônio Augusto Freitas.
Em 1998, Antonio Paiva Filho escreve e dirige, em vídeo, uma ficção inspirada no célebre samba de Noel Rosa "Coração", presente mesmo no título: "A Paixão Faz Dor no Crânio Mas Não Ataca o Coração"
E em 1999, André Sampaio realiza uma ficção experimental, "Polêmica", a partir da famosa polêmica musical entre Noel Rosa e Wilson Batista.
Trilhas musicais para o cinema
Antes de ser tema de filmes, a música de Noel Rosa esteve presente em um sem-número de filmes brasileiros.
Mesmo enquanto o Poeta da Vila ainda era vivo: na comédia musical "Alô, Alô, Carnaval", de Adhemar Gonzaga (produção Cinédia - 1936), duas marchas de carnaval de Noel Rosa estavam em sua trilha sonora: "Pierrot Apaixonado" (parceria com Heitor dos Prazeres) e "Não Resta a Menor Dúvida" (parceria com Hervé Cordovil).
No mesmo ano, compôs seis músicas, em parceria com Vadico, para o filme "Cidade-Mulher", de Humberto Mauro (produção Brasil-Vita): a música-título do filme (interpretada por Orlando Silva), "Dama do Cabaré", "Tarzan, O Filho do Alfaiate", "Morena Sereia", "Numa Noite À Beira-Mar" e "Na Bahia".
Outros filmes de destaque com músicas de Noel Rosa em sua trilha sonora foram os realizados por Carlos Alberto Prates Correia, outro grande admirador de sua música: em "Perdida" (1975), a gravação original de "Quem Dá Mais?" (1932), na voz do próprio Noel Rosa, serve de fundo para uma cena… digamos… didática, passada num bordel.
Em "Cabaret Mineiro" (1980) - grande premiado no Festival de Gramado de 1981 - "Pra Esquecer" - com Tavinho Moura e regional - e "Nunca… Jamais!" - com Tavinho Moura, Silvia Beraldo e regional - tem a mesma função de reforço da ironia em duas sequências do filme.
Teatro
Sua vida foi objeto de um excelente drama de Plínio Marcos - O Poeta da vila e seus amores - encenado no Teatro Popular do Sesi. Foram mais de dois anos ininterruptos em cartaz.
Homenagens
Em 2010, cem anos depois do seu nascimento, o GRES Unidos de Vila Isabel, escola de samba sediada na Zona Norte do Rio de Janeiro, no bairro de Vila Isabel, levou Noel Rosa como seu enredo do carnaval de 2010. Fez-se um desfile em sua homenagem, com o samba intitulado Noel: A Presença do "Poeta da Vila, de autoria do compositor Martinho da Vila.[4]
O desfile realizado pela Unidos de Vila Isabel se deu na segunda-feira de carnaval, dia 15 de Fevereiro de 2010. A escola foi a quinta escola a desfilar e o resultado oficial rendeu à escola a quarta colocação na ordem oficial de apuração dos pontos pela LIESA.[5]
Canções

Foram mais de trezentas composições criadas por Noel:
• Ingênua (com Glauco Viana), 1928/1930
• Com que roupa? 1929
• Festa no céu 1929
• Minha viola 1929
• A.B. Surdo, (com Lamartine Babo) 1930
• Bom elemento, (com Euclides Silveira, o Quidinho) 1930
• Devo esquecer (com Gilberto Martins), 1930
• Dona Aracy 1930
• Dona Emília, (com Glauco Vianna) 1930
• Eu vou pra vila 1930
• Gago apaixonado, 1930
• Lataria (com João de Barro e Almirante), 1930
• Malando medroso 1930
• Meu sofrer (com Henrique Britto), 1930
• Quem dá mais (Leilão do Brasil) 1930
• Sorriso de criança 1930
• Vou te ripar 1930
• Adeus (com Ismael Silva e Francisco Alves), 1931
• A.E.I.O.U. (com Lamartine Babo), 1931
• Agora 1931
• Coração 1931
• Cordiais saudações 1931
• É preciso discutir 1931
• Espera mais um ano 1931
• Esquecer e perdoar (com Canuto), 1931
• Estátua da paciência (com Jerônimo Cabral), 1931
• Eu agora fiquei mal (com Antenor Gargalhada), 1931
• Fiquei sozinha (com Adauto Costa), 1931
• Gosto, mas não é muito (com Ismael Silva e Francisco Alves), 1931
• Já não posso mais (com Pururuca, Canuto e Almirante), 1931
• Julieta (com Eratóstenes Frazão), 1931
• Mão no remo (com Ary Barroso), 1931
• Mardade de cabocla 1931
• Mentiras de mulher 1931
• Mulata fuzarqueira, 1931
• Mulato bamba (Mulato forte) 1931
• Nega, (com Lamartine Babo) 1931
• Nunca... Jamais 1931
• Palpite (com Eduardo Souto), 1931
• Pesado 13 (paródia do tango El penado, de Agustin Magaldi, Pedro Noda e Carlos Pesce), 1931
• Picilone 1931
• Por causa da hora 1931
• Por esta vez passa 1931
• O pulo da hora 1931
• Que se dane (com Jota Machado), 1931
• Rumba da meia-noite (com Henrique Vogeler), 1931
• O samba da boa vontade (com João de Barro), 1931
• Sinhá Ritinha, (com Moacir Pinto Ferreira) 1931
• Só pra contrariar (com Manoel Ferreira), 1931
• Você foi o meu azar (com Arthur Costa), 1931
• Ando cismado (com Ismael Silva), 1932
• Araruta (com Orestes Barbosa), 1932
• Assim sim (com Ismael Silva e Francisco Alves), 1932
• Até amanhã 1932
• Dona do lugar (com Ismael Silva e Francisco Alves), 1932
• E não brinca não (Não brinca não) 1932
• É peso (com Ismael Silva), 1932
• Escola de malandro (com Orlando Luiz Machado e Ismael Silva), 1932
• Estamos esperando 1932
• Felicidade (com René Bittencourt), 1932
• Fita amarela 1932
• Fui louco (com Alcebíades Barcelos, o Bide), 1932
• Mas como... Outra vez? (com Francisco Alves), 1932
• Mentir (Mentira necessária) 1932
• Mulher indigesta 1932
• Não faz, amor (com Cartola), 1932
• Não há castigo (com Ernesto dos Santos, o Donga), 1932
• Não me deixam comer 1932
• Nuvem que passou 1932
• Para me livrar do mal (com Ismael Silva), 1932
• Prazer em conhecê-lo (com Custódio Mesquita), 1932
• Primeiro amor (com Ernani Silva), 1932
• Qual foi o mal que eu te fiz? (com Cartola), 1932
• Quem não dança 1932
• Quero falar com você (com Lauro dos Santos, o Gradim), 1932
• A razão dá-se a quem tem (com Ismael Silva e Francisco Alves), 1932
• Rir (com Cartola), 1932
• São coisas nossas (Coisas nossas) 1932
• Sem tostão 1932
• Seu Jacinto 1932
• Tenentes do diabo (com Visconde de Bicohyba e Henrique Vogeler), 1932
• Tenho um novo amor (com Cartola), 1932
• Tudo o que você diz 1932
• Uma jura que fiz (com Ismael Silva e Francisco Alves), 1932
• Vitória (com Romualdo Peixoto, o Nonô), 1932
• Amor de parceria 1933
• Arranjei um fraseado 1933
• Capricho de rapaz solteiro 1933
• Contraste 1933
• Cor de cinza 1933
• De qualquer maneira (com Ary Barroso), 1933
• Deus sabe o que faz (com Ismael Silva e Francisco Alves), 1933
• Dono do meu nariz (paródia de Dona da minha vontade, de Francisco Alves e Orestes Barbosa), 1933
• Estrela da manhã (com Ary Barroso), 1933
• Esquina da vida (com Francisco de Queirós), 1933
• Eu queria um retratinho de você (com Lamartine Babo), 1933
• Feitio de oração (com Osvaldo Gogliano, o Vadico), 1933
• Filosofia (com André Filho), 1933
• Habeas-corpus (com Orestes Barbosa), 1933
• Isso não se faz (com Ismael Silva e Francisco Alves), 1933
• Já sei que tens um novo amor (com Ismael Silva e Francisco Alves), 1933
• Meu barracão 1933
• Não digas (com Ismael Silva e Francisco Alves), 1933
• Não tem tradução (Cinema falado) 1933
• Nem com uma flor (com Francisco Alves), 1933
• Nunca dei a perceber (com Ismael Silva e Francisco Alves), 1933
• Onde está a honestidade? (com Francisco Alves), 1933
• O orvalho vem caindo (com Kid Pepe), 1933
• Positivismo (com Orestes Barbosa), 1933
• Pra esquecer 1933
• Prato fundo (com João de Barro, o Braguinha), 1933
• Quando o samba acabou 1933
• Quem não quer sou eu (com Ismael Silva), 1933
• Rapaz folgado 1933
• Sei que vou perder (com Romualdo Peixoto, o Nonô e Alfredo Lopes Quintas), 1933
• Seja breve 1933
• O sol nasceu pra todos (com Lamartine Babo), 1933
• Sorrindo sempre (com Lauro dos Santos, o Gradim, Ismael Silva e Francisco Alves), 1933
• Três apitos 1933
• Vai haver barulho no chatô (com Walfrido Silva), 1933
• Vai para a casa depressa (cara ou coroa) (com Francisco Mattoso),1933
• Vejo amanhecer (com Francisco Alves), 1933
• Você, por exemplo (com Francisco Alves), 1933
• Você só... mente (com Hélio Rosa), 1933
• Boa viagem (com Ismael Silva), 1934
• Dama do cabaré 1934
• Feitiço da Vila (com Osvaldo Gogliano, o Vadico), 1934
• Fiquei rachando lenha (com Hervê Cordovil), 1934
• Linda pequena (com João de Barro), 1934
• O maior castigo que te dou 1934
• Mais um samba popular (com Osvaldo Gogliano, o Vadico), 1934
• Marcha da prima... Vera 1934
• A melhor do planeta (com Henrique Foreis Domingues, o Almirante), 1934
• Paga-me esta noite (paródia de Tell me tonight, de Mischa Spoliansky)1934
• As pastorinhas (com João de Barro), 1934
• Remorso 1934
• Retiro da saudade (com Antonio Nássara), 1934
• Se a sorte me ajudar (com Germano Augusto Coelho), 1934
• O século do progresso 1934
• Tenho raiva de quem sabe (com Zé Pretinho e Kid Pepe), 1934
• Tipo zero 1934
• Triste cuíca (com Hervê Cordovil), 1934
• Você é um colosso 1934
• Voltaste pro subúrbio 1934
• Vou te ripar 2 1934
• Ao meu amigo Edgard (carta de Noel) (com João Nogueira), 1935-1978
• Belo Horizonte (paródia de I'm looking over a four leaf clover, de Mort Dixon e Harry Woods), 1935
• Boas tenções (com Arnold Glückmann), 1935
• Canção do galo capão (paródia de Canção do grande galo, de Lamartine Babo e Paulo Barbosa), 1935
• Cansei de pedir 1935
• Cansei de implorar 1935
• Condeno o teu nervoso (paródia de Teus ciúmes, de Lacy Martins e Aldo Cabral), 1935
• Conversa de botequim (com Oswaldo Gogliano, o Vadico), 1935
• Cor de leite com café (com Hamilton Sbarra), 1935-1969
• Deixa de ser convencida (com Wilson Baptista), 1935
• Disse-me disse 1935
• Envio essas mal traçadas linhas (paródia de Cordiais saudações), 1935
• Finaleto (com Arnold Glückmann), 1935
• Foi ele (paródia de Foi ela, de Ary Barroso), 1935
• Genoveva não sabe o que diz (paródia de Palpite infeliz), 1935
• João Ninguém 1935
• O Joaquim é condutor (com Arnold Glückmann), 1935
• Não foi por amor (com Zé Pretinho e Germano Augusto Coelho), 1935
• Não resta a menor dúvida (com Hervê Cordovil), 1935
• Palpite infeliz 1935
• Para o bem de todos nós (com Arnold Glückmann), 1935
• Pela décima vez 1935
• Perdoa este pecador (com Arnold Glückmann), 1935
• Pierrô apaixonado (com Heitor dos Prazeres), 1935
• Precaução inútil (paródia de Boneca, de Aldo Cabral e Benedito Lacerda), 1935
• Quantos beijos (com Oswaldo Gogliano, o Vadico), 1935
• Que baixo! (com Antônio Nássara), 1935
• O que é que você fazia? (com Hervê Cordovil), 1935
• Roubou, mas não leva (paródia de Pagou, mas não leva, de Benedito Lacerda e Milton Amaral), 1935
• Seu Zé (paródia de Boneca, de Aldo Cabral e Benedito Lacerda), 1935
• Silêncio de um minuto 1935
• Só pode ser você (ilustre visita) (com Oswaldo Gogliano, o Vadico), 1935
• Tudo nos une (com Arnold Glückmann), 1935
• Tudo pelo teu amor (com Arnold Glückmann), 1935
• Cem mil réis (com Oswaldo Gogliano, o Vadico), 1936
• Cidade mulher 1936
• Dama do cabaré 1936
• De babado (com João Mina), 1936
• É bom parar (com Rubens Soares), 1936
• Este meio não serve (com Ernesto dos Santos, o Donga), 1936
• Maria-fumaça 1936
• Menina dos meus olhos (com Lamartine Babo), 1936
• Morena-sereia (com José Maria de Abreu), 1936
• Na Bahia (com José Maria de Abreu), 1936
• Pela primeira vez (com Critóvão de Alencar), 1936
• Provei (com Oswaldo Gogliano, o Vadico), 1936
• Quem ri melhor 1936
• São coisas nossas 1936
• Sobe balão (com Marília Baptista), 1936-1961
• Tarzan, o filho do alfaiate (com Oswaldo Gogliano, o Vadico), 1936
• Você vai se quiser 1936
• O x do problema 1936
• Chuva de vento 1937
• Eu sei sofrer 1937
• Pra que mentir (com Oswaldo Gogliano, o Vadico), 1937
• Último desejo 1937
• Você por exemplo 1937
• Amar com sinceridade (com Sylvio Pinto), 193?
• Baianinha 193?
• Cabrocha do Rocha (com Sílvio Caldas), 193?
• Com mulher não quero mais nada (com Sylvio Pinto), 193?
• Faz de conta que eu morri (com Henrique Gonçales), 193?
• Faz três semana (paródia de Suçuarana, de Heckel Tavares e Luís Peixoto), 193?
• João-teimoso (com Marília Baptista), 193?
• Não morre tão cedo 193?
• No baile da flor-de-lis 193?
• Para atender a pedido 193?
• Queimei teu retrato (com Henrique Britto), 193?
• Saí da tua alcova 193?
• Suspiro (com Orestes Barbosa), 193?
• Vagolino de cassino (Virgulino do cassino) (paródia de Cheek to cheek, de Irving Berlin), 193?
• Verdade duvidosa 193?

Notas
1. ↑ Da capital mineira, escreveu ao seu médico, Dr. Graça Melo:
Já apresento melhoras,
Pois levanto muito cedo
E deitar às nove horas
Para mim é um brinquedo.
A injeção me tortura
E muito medo me mete,
Mas minha temperatura
Não passa de trinta e sete!
Creio que fiz muito mal
Em desprezar o cigarro
Pois não há material
Para o exame de escarro!

CENTENÁRIO DE NOEL ROSA.
BUTIQUIM DO SAMBA.
TODOS OS SÁBADOS, 14 HORAS, CANAL 38, RBR-TV..